Um dos principais debates que acontecem em diversos países do mundo, inclusive no Brasil, é a importância do respeito à diversidade e da convivência harmoniosa entre as diferenças.
O assunto é bastante amplo, sendo que os que mais chamam a atenção da mídia, da classe política, dos influenciadores digitais, entre outros formadores de opinião, são aqueles relacionados a aspectos étnicos, culturais, religiosos e de orientação de gênero.
Há, no entanto, que se destacar a importância da inclusão de uma outra minoria que são as pessoas portadoras de necessidades especiais, sejam elas físicas ou mentais, principalmente no que se refere às crianças e adolescentes.
Nesse sentido, o papel das escolas e dos educadores é cada vez mais essencial para que os direitos desse públicos sejam sempre respeitados e cada vez mais ampliados, a fim de que possam se desenvolver e ter as condições necessárias para ter uma vida plena em sociedade, incluindo oportunidades de trabalho que possibilitem sua prosperidade.
Você tem interesse em saber mais sobre o que é e qual é a importância da educação inclusiva?! Então, continue conosco neste conteúdo!
O que é educação inclusiva?
A educação inclusiva nas escolas é o conjunto de políticas e práticas pedagógicas que visam garantir que todos, sem exceção, tenham acesso à educação de qualidade.
Trata-se do direito de todos os alunos estarem juntos nas salas de aula, participando das rotinas de aprendizagem, sem que haja qualquer tipo de discriminação.
Este modelo de educação se baseia na equidade, um dos valores fundamentais expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Assim, é garantido a todos o direito de acesso irrestrito às oportunidades proporcionadas pelos diferentes métodos de ensino.
Nesse contexto, um dos mais importantes exemplos de educação inclusiva é a plena integração de alunos com necessidades especiais, sejam de ordem física ou intelectual.
Qual é a importância da educação inclusiva?
Além do objetivo primário de assegurar que todos tenham acesso à educação, as políticas e práticas inclusivas nas escolas têm o sentido de favorecer a convivência com a diversidade entre todos os alunos.
Por meio da inclusão, os estudantes compreendem de forma mais ampla que a sociedade é formada por pessoas e grupos com diferentes características e vivências, que cada indivíduo é único em suas capacidades físicas, intelectuais, culturais e socioeconômicas.
Isso traz consequências diretas para a forma como o aluno percebe o mundo a sua volta e impacta a sua relação com as demais pessoas, não apenas no ambiente escolar.
Quanto mais cedo acontece o contato com a diversidade, mais rapidamente se inicia a formação de cidadãos mais tolerantes em ambientes como o mercado de trabalho. Nesse sentido, as escolas têm um papel fundamental na formação de pessoas e cidadãos conscientes de seus direitos e deveres perante os outros.
É fácil compreender, portanto, que a educação inclusiva é um dos primeiros passos para que seja possível alcançar uma sociedade mais igualitária.
E, aqui, vale destacar que, como a escola é um dos ambientes fundamentais para a formação dos indivíduos, a educação inclusiva torna-se, da mesma forma, uma ótima ferramenta para a inclusão social.
Deve-se entender a inclusão social como uma forma de assegurar a participação de todos de forma democrática na sociedade, por meio de políticas e práticas que promovam o diálogo e integração com respeito a etnias, à diversidade religiosa, orientação de gênero, condição física, entre outros aspectos relevantes da condição humana.
Quais são os desafios da educação inclusiva nas escolas?
Implementar práticas de educação inclusiva nas escolas é um grande desafio, pois se trata de um assunto em construção dentro do ambiente escolar e também do ponto de vista de políticas públicas.
De forma mais ampla, é possível destacar os seguintes desafios como os mais importantes:
1) Capacitação de professores
É necessário formar, capacitar e atualizar educadores para trabalhar com alunos que possuem necessidades especiais, bem como professores habilitados em, por exemplo, Libras e Braille.
Profissionais com essas habilidades ainda são relativamente escassos no mercado, o que pode dificultar a implementação de uma educação inclusiva abrangente em uma instituição de ensino.
Assim, o trabalho dos profissionais capacitados inclui suprir as necessidades individuais dos alunos, favorecer a convivência entre toda a coletividade escolar e promover debates sobre tolerância entre as diferenças.
2) Obtenção e bom uso de recursos
Promover a inclusão também exige recursos financeiros, sobretudo quando falamos da educação pública.
A inclusão vai além das práticas pedagógicas, incluindo também a necessidade de adaptar a estrutura da escola para pessoas com dificuldades de mobilidade.
Muitas construções não foram projetadas para favorecer a mobilidade, o que exige a realização de obras e adaptações, como rampas, elevadores, barras e outros equipamentos.
Também são necessários investimentos em ferramentas tecnológicas, como teclados virtuais, salas e laboratórios multifuncionais, sistemas informatizados e outros equipamentos audiovisuais que facilitem a comunicação e o aprendizado.
3) Barreiras sociais
O processo de aprendizagem dos alunos envolve a atuação de vários outros agentes, além de professores, diretores e coordenadores.
A educação é uma construção conjunta, que deve contar com a participação das famílias e da comunidade em geral.
É imprescindível que se adote uma gestão escolar participativa para que os objetivos sejam alcançados com maior consistência e sejam internalizados pelos alunos.
Por isso, é necessário que todos os agentes da sociedade estejam alinhados com a necessidade de promover a inclusão e cientes das práticas e comportamentos que contribuam para este processo.
Infelizmente, apesar dos avanços recentes, temas relacionados à diversidade ainda encontram resistência em alguns grupos sociais, o que se coloca como um grande desafio para que o debate sobre a educação inclusiva seja efetivamente uma prioridade social.
Outra dificuldade diz respeito à falta de conhecimento e excesso de preconceitos sobre o assunto, o que dificulta a aplicação de conceitos e propostas de educação inclusiva em muitas instituições de ensino.
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